"MARIANA nos convida para uma interessante jornada, emprestando-nos “seu olhar” para mostrar,
através da narrativa de seus pensamentos, sentimentos e emoções, tudo que existe além das “DIS-HABILIDADES”.
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terça-feira, 31 de agosto de 2010

A borboleta azul

A primeira apresentação minha no palco da escola foi com a fantasia de Borboleta Azul.

Minha mãe costurou o corpete, pôs uma sainha de tule, um calção fofo por baixo, fez umas antenas lindas de lantejoulas douradas e umas asas lindas muito bem pregadas nas costas e no pé sapatilhas, como de uma bailarina.

Eu só tinha visto o palco umas poucas vezes.
Ele era enorme, eu achava, com tábuas de madeira bem encerada.

Ensaiamos várias vezes sem as fantasias.
Havia uma marcação a seguir.
Eu a memorizei.

No dia da apresentação, veio a família, minha prima se sentou na frente com minha tia.

A emoção dentro do peito era enorme!
Eu era uma menina falante e tal, mas daí a entrar no palco feito borboleta, ao som da música de fundo, nas pontas dos pés, bem delicada, batendo asas e chamar as demais borboletas coloridas para esvoaçarem pelo palco comigo, essa era a minha missão.

Assim que entrei, fui aplaudida e isso me deu mais confiança.
A timidez me levou a evitar olhar a platéia de frente, conforme me ensinara a professora Dona Edna. Olhei de um lado, depois do outro, mas nunca para frente e fui fazendo vôos e mais vôos pelo palco.

Assim que as outras borboletas, minhas colegas, de todas as cores também entraram tudo ficou mais fácil.

Minha prima, hoje mãe de um rapaz de vinte anos não se esquece do dia em que me viu entrando de borboleta no palco.
E eu?
Ah, eu gostei muito de ter desempenhado bem o papel de borboleta em plena primavera.


Ana Lúcia Brandão

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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Conta-Reconta: "A foto da menina com a boneca"

História Original: A foto da menina com a boneca
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POR ANA LÚCIA BRANDÃO

Acho que foto de menina com boneca é o primeiro evento oficial de um ensaio para ser mãe.

Lembro que fiquei muito emocionada quando meu pai tirou uma foto minha com um bebê que vestia roupas de tricô que vovó tinha feito para ele. Eu estava no parque. Ele me chamou para tirar a foto. Devia ter uns três anos. Me senti muito responsável e adulta.

Essa Mariana puxa muitas lembranças...

POR SUELY LAITANO NASSIF

Sim, Mariana era assim...
Tinha chegado ao mundo com essa capacidade
de viver tudo intensamente...
de observar tudo ao seu redor, querendo participar...
seja fazendo coisas inesperadas,
seja criando, imaginando outras...
Assim o tempo todo surpreendia os adultos, não acostumados com crianças pequenas!

Mariana, foi sempre muito ligada às bonecas... bem pouco tempo depois ela começa a colecionar bonecas. Eram bonecas de pano, de papel recortado, de corpinho de talco... Pode ter sido esse seu ensaio de ser mãe, ou o fato de que desde muito cedo tenha se tornado responsável pelos irmãos, que foram nascendo ano após ano. Foram 6 ao todo... fora os primos e os amigos...

Ensinou a todos as primeiras letras, mesmo não sabendo direito para si...
conseguia ensinar e ajudar nos deveres de casa.
Sempre muito responsável... no entranto nunca deixou de brincar, de brincar muito durante toda a sua infância. Brincava brincadeiras de meninos e de meninas... participando e criando outras novas. Vivia assim, em dois mundos... o da família e o da sua imaginação.


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POR ANA LÚCIA BRANDÃO

Fiquei me perguntando...
Porque será que Mariana acolheu responsabilidades como quem acolhia bonecas?
Quis aprender a viver, compartilhando seus acertos e erros. Fazer da vida um tecer comunitário, baseada na troca afetiva, que retro-alimenta a energia do viver.

Hoje, parece que isso anda tão parco nas pessoas. Meninos de 20 anos já pensam em abrir a própria empresa e criar a sua logomarca...

Enfim, eu torço para que feito as estrelas no céu, outras Marianas estejam nascendo!


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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Conta-Reconta: "A medalha de ouro"

História Original: A medalha de ouro
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Pensando sobre o acreditar, sobre o amar, sobre o cuidar, sobre o criar:

"Creio no mundo como num malmequer, porque o vejo,
mas não penso nele porque pensar é não compreender...
O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos),
mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...

Eu não tenho filosofia; tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar..."

Pedro Shiozawa

Mariana, tem um olhar de admiração pelo mundo
que aos poucos se apresenta no transcorrer dos anos de sua vida.

O que percebe...
percebe com todos os sentidos, especialmente com o coração.

Ela sente a emoção de cada cena que vive...
assim como que tocada por uma "borboleta azul"
que transforma poeticamente a realidade em quase sonho...
que transforma a realidade em histórias
que primeiro tinha prazer de contar...
que hoje tem prazer de escrever.

Quem sabe se não é desse encontro entre sonho e realidade...
que surge a tranqüilidade!!!

Suely Laitano Nassif

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Tranquilidade... que interessante!
E penso...
neste estado de espírito que alcançamos ao ouvir uma sonata de Bach,
que instantaneamente pode se metamorfosear em extase, em melancolia, em saudade...

Penso neste eterno navegar dos sentimentos do vir-a-ser e nunca estar:
do poder ser, do sentir-se como.

E pensando assim,
a borboleta não é mais bela do que a lagarta;
a tranquilidade passa a ser não menos invejável do que o caos,
que destroi,
que desconstrói e cria.

"mistério de todas as coisas serem bocado
caminho sem fim"

Pedro Shiozawa

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sábado, 21 de agosto de 2010

Meu guarda-chuva amarelo

Daqueles dias de infância, me vem à lembrança o meu guarda-chuva amarelo.

Tinha então meus 9 anos.
Estava feliz, me sentindo “gente grande”, pois tinha ganhado um lindo guarda-chuva amarelo, da minha madrinha querida, no Natal daquele ano.
Ela sempre me surpreendia!
Acostumada a ganhar um presente só, ela sempre me dava muito mais do que isso.
Era uma felicidade tão grande, ter uma madrinha assim!!!
A cada pacote que abria...uma nova surpresa!
Naquele ano, ganhara o guarda-chuva amarelo.
Podia usar com sol. Podia usar com chuva... porque ele era amarelo.

Foi assim que em uma tarde quente, de vento e sol, de um verão escaldante...

Sai eu, com meu guarda-chuva amarelo, pra me proteger de todo aquele o sol.
Desci toda a rua de frente da minha casa. Ia virando a esquina... ali bem perto da grande pilha de tijolo de mais uma construção. Quando me deparo... com um cavalo solto correndo pela rua.
Foi um susto!!!!
Foi um susto para mim e para ele.
Não sei ao certo o que aconteceu, mas ele veio na minha direção, talvez pelo amarelo do guarda-chuva que balançava sobre a minha cabeça.

Sem saber o que fazer, corri para atrás da pilha de tijolos, sumindo assim do meio da rua.
Ele ficou ali... por algum tempo... tentando me encontrar.
Eu com meu coração batendo forte... sentindo ele se aproximar da pilha onde estava. Fechei rapidinho meu guarda-chuva, assim ele não podia me reconhecer.

De repente, vejo a cabeça dele do outro lado da pilha...
Ficou ali tão perto... mas tão perto... quase podia tocá-lo. Olhou pra mim por um tempo, acho que ficou com dó de me ver assim tão assustada. Foi-se embora.
Que susto!
Ele seguiu seu caminho.
Eu continuei o meu, descendo a rua no sentido contrário, indo para a casa da minha professora de pintura.

Não foi o vento que quase me levou... mas foi um grande susto!

Suely Laitano Nassif
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Postagens relacionadas: "A menina e o vento"

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

1º Encontro de Aperfeiçoamento Profissional e Científico da ABPp

A Psicopedagogia no Brasil, quanto à sua área de atuação, é sustentada por referenciais teóricos e reconhecida academicamente através das produções científicas que tem produzido. Não há, portanto, como desconhecer o papel relevante da Psicopedagogia que tem contribuído para a integração de crianças, adolescentes e adultos que por diferentes razões estão desarticulados do sistema escolar e de instituições onde a aprendizagem é o centro. Diferentemente daquele movimento educacional preocupado em compreender as razões do insucesso das crianças na escola, buscando apenas no aluno as respostas, a tendência contemporânea é considerar o insucesso como sintoma social e não apenas como uma patologia do aluno.

Hoje é inegável o reconhecimento da contribuição social e científica da Psicopedagogia e dos Psicopedagogos na realidade brasileira. Embora nossa referência seja a Psicopedagogia vista como uma área de atuação preocupada com a questão da aprendizagem humana, sabemos que muitos são os estilos dos psicopedagogos, pois cada um os constrói a partir de sua singularidade, determinando as diferentes opções pelos modelos e referenciais teóricos. É preciso fazer uma distinção entre legitimidade e legalização. A legitimidade da Psicopedagogia como práxis e do Psicopedagogo como profissional, já foi alcançada. É preciso agora legalizar, oficializar, através de leis o que já está legitimado.

Quézia Bombonatto (Presidente da ABPP - Associação Brasileira de Psicopedagogia)


Fonte: http://www.abpp.com.br/maisin

Mais informações: http://www.abpp30anos.com.br/

Por Bianca Giannotti Barros
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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Conta-Reconta: "A menina e o vento"

História Original: A menina e o vento
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POR ANA LÚCIA BRANDÃO

Bem pequena morei no alto das ondas do Sobre-as-ondas, no Guarujá.
Como estávamos em idos de 1962, 63 não havia outros prédios e portanto, era ali mesmo, no terraço de casa que o vento fazia a curva. Ele uivava e quando o dia era de sol isso soava divertido.

Quando o dia era de tempestade, era assustador.
Mamãe então me pedia: - Faz o vento parar? Eu subia no terraço e falava: - Pára vento. Às vezes ele me ouvia, às vezes não. Quando ouvia, eu me sentia importante, quando não, ficava chateada.

POR SUELY LAITANO NASSIF

São muitas as histórias de vento!!! Na minha infância o vento era forte, muito forte... era grande, era imenso. Ele vinha assim de repente, varrendo tudo que via pela frente. Tínhamos que conviver com ele, as vezes só vento, as vezes trazendo a chuva. Depois do vento, depois da chuva... sempre encontrávamos coisas no quintal.

Num desses dias, depois de passada a tormenta... querendo brincar no quintal molhado... tivemos uma surpresa. Num canto do quintal havia um amontoado grande... que ficara preso nos galhos da amoreira. Ficamos com medo de nos aproximar. O que poderia ser aquilo? Hesitei por uns instantes, resolvi pegar um cabo de vassoura... para, com um empurrão aqui, outro ali... deixar cair o amontoado que estava preso na arvore. Caiu no chão pesadamente. O que poderia ser aquilo? Nesse instante, milha mãe chamou para o jantar... Foi melhor assim... podia adiar o próximo passo.

No dia seguinte, o volume com cara de coisa mais conhecida podia enfim ser desembrulhado. Que surpresa!!!! Era uma colcha de crochê... cuidadosamente confeccionada, que seguiu conosco por muitos e muitos anos... Esperei por muito tempo que alguém viesse reclamar por ela. Mas como saber? Como devolver o que o vento tinha trazido? Sempre me perguntava.. Quem teria perdido aquela peca? Que significado teria? Meu coração sempre ficava apertado com esses pensamentos...

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POR ANA LÚCIA BRANDÃO

Um dia assisti ao filme da "Mary Poppins", uma babá que chegava voando de guarda-chuva em um dia de muito vento. Sempre quis ter um guarda-chuva assim. Décadas mais tarde, uma tarde, de guarda-chuva Samira aberto, o vento me pegou na curva e quase me levantou. Sorri com aquilo, lembrando do meu antigo desejo de infância, que finalmente se realizava, assim, inesperadamente.

POR SUELY LAITANO NASSIF

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Postagens relacionadas: Meu guarda-chuva amarelo

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Conta-Reconta: "Um sapatinho para parar o trem"

História Original: Um sapatinho para parar o trem
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POR ANA LÚCIA BRANDÃO

As mães às vezes não entendem...

Conforme o momento, o sapato pode ser a caminha de uma rãzinha que entra pela janela, pode ser um barquinho que bóia em uma poça d´água e tem dias em que o sapato voa para parar um trem. Esse é um sapato com vocação para herói: quer fazer um feito que marque a História de Mariana e seus pais. Enquanto isso a mãe da Mariana está preocupada com o que todos acharão de uma menina com um só sapato no pé.

Os sapatos tem um problema: tem uma função de calçar pés descalços e só de vez em quando podem fugir para atos heróicos. Terá o sapato parado o trem? Ou simplesmente o sapato deu uma cambalhota e passou ao largo do trilho do trem? Será que uma criança pegou o sapato voador e fez dele um bote salva-vidas de uma meia nova?


POR SUELY LAITANO NASSIF

Era assim muito pequena...
naquele tempo
que todos pensam que nós nada pensamos.

tinha um ano e meio...quando me importei
com o vento...
com a fumaça...
com o desconforto da minha mãe...
com as idéias que meu pai tinha na cabeça...

tentei arranjar um jeito usando o que tinha
para resolver o problema...

sem saber ainda de todas as possibilidades...
que meu sapatinho poderia ter....
mas as mil possibilidades vieram
como um arco-íris
de muitas cores...
vieram colorir e inundar a minha infância com muitas histórias...

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POR ANA LÚCIA BRANDÃO

Talvez, talvez.
Agora, essa mania de pôr e tirar os sapatos é mania que toda criança pequenina tem no seu tempo de carrinho e colo. Põe e tira, vai e volta. E ele volta magicamente, com as mãos enormes da mãe. Um gesto automático, que dá a entender que os sapatos tem imãs que atraem pezinhos gordinhos. Aí quando um dia ele não volta, a criança fica olhando o pé com ar de curiosidade.

Ué, para onde será que o sapato foi?


POR SUELY LAITANO NASSIF

É mesmo!!!
Mariana ficou com um sapatinho só...
que pode voltar... quem sabe...
como na história de Cinderela...
ali jogado...
pode ser achado por um príncipe...
e as histórias
formam assim uma grande roda de histórias...

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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A menina que morreu

Eu devia ter uns 5 anos.
Estava brincando no quintal... era meio da tarde...
naquele longo quintal da casa da minha avó, no Paraíso.

Naquele quintal enorme...
do grande carvalho e dos eucaliptos, que marcavam o começo do fim do quintal.
Era lá que ficavam o balanço... a pitangueira... Depois deles, havia uma espécie de mato grande, lugar de pouco acesso, cercado pelo muro que, nesse pedaço, era coberto de musgo. Foi lá que, em um tempo, meu avô construiu um grande galinheiro... com galinhas todas brancas.

Estava naquela outra parte ensolarada, mais próxima da casa...
naquele espaço cortado por um caminho que separava o canteiro de flores, da horta...
daquele pedaço de muro...
que tinha um buraco de onde podia ver a casa do vizinho.

Entre a casa e o quintal havia um largo corredor na entrada da casa,
com um portão de madeira muito alto, pintado de marrom,
que fazia barulho quando se abria e quando se fechava.
Foi o barulho do portão que me chamou a atenção.

Minha mãe e minha avó tinham chegado da rua e logo foram contando para o meu avô o acontecido, sem saber que eu estava ouvindo. Elas falaram do bonde, do bonde camarão... uma coisa assim... de uma menina que morava numa rua em que passava o bonde... e que ela tinha morrido. Fiquei assustada, sem compreender direito!!!
A menina estava brincando de pular, pular corda... pular os degraus da casa... se desequilibrou e o vaso virou sobre ela e ela morreu.
Que história aquela!

Como será que um vaso pode cair e matar uma menina?
Precisava saber logo como isso podia acontecer. Desci correndo as escadas do quintal... entrei em casa... perguntando como e por quê. Não devia ter ouvido a história, por isso eles desconversaram... e eu fiquei para sempre querendo entender como tudo tinha acontecido.

Em minha memória, era uma casa perto de uma esquina onde o bonde fazia a curva. A casa tinha uma escada na entrada, com dois grandes vasos... e a menina brincando... encostou em um deles... e de repente... alguma coisa aconteceu e ela morreu. Como? Onde?
Fiquei sem saber.
Foi só agora, escrevendo as histórias, que descobri.

Este episódio mudou completamente o rumo da minha vida,
sem mesmo saber direito o que tinha acontecido.

Minha mãe tinha ido ver uma casa na rua, para a gente mudar e ficou sabendo do ocorrido. Por causa disso, deixei de ir morar no Bosque e fui morar no Jardim.

Nunca esqueci a aflição que senti...
pensando na menina com seu vestido de organdi,
na poça de sangue e terra...

Suely Laitano Nassif
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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Considerações sobre o "I Encontro Nacional de Produções Literárias e Culturais para Crianças e Jovens"

O evento está sendo uma grande descoberta!!!
Um novo mundo, por mim desconhecido...

Uma grande viagem!!!
Uma viagem ao mundo da LITERATURA INFANTIL...
das histórias, ilustrações, editoras e edições...

das adaptações de histórias clássicas...
em papel, cordel, cinema, teatro...
as adaptações do contador de histórias...

as histórias contextualizadas na História...
as histórias que não são História ou fazem História???
Que mundo fascinante!!!!

O mundo de Alice e de Pinóquio...
A Jornada do Herói... como roteiro arquetípico, visto como roteiro...

Pinóquio e a mentira... a questão da verdade... a questão da ética.
Pinóquio, Alice e Emília de Lobato...
Alice e o coelho...
a quebra...
a descontrução em busca de novos paradigmas???
A infância descortinada???

Estão sendo momentos inesquecíveis !!!...

Suely Laitano Nassif

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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Overview - Antigas Cartilhas

A alfabetização através da cartilha passa a ser discutida após as pesquisas feitas por Emília Ferreiro e Ana Teberosky que analisam à luz da Psicologia Genética de Piaget as fases iniciais do processo de aquisição da língua escrita e a formação de conceitos utilizados pelas crianças a partir dos 3 a 4 anos de idade.

Com as cartilhas, a escola não conseguia alfabetizar mais que 50% dos seus alunos.

"A repetência e a evasão escolar era um monstruoso fastasma para as crianças, pais e professores". (Cagliari,1998)



"[...] A minha contribuição foi encontrar uma explicação segundo a qual,
por trás da mão que pega o lápis,
dos olhos que olham, dos ouvidos que escutam,
há uma criança que pensa."
Emília Ferreiro


Por Suely Laitano Nassif
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