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POR ANA LÚCIA BRANDÃO
As mães às vezes não entendem...
Conforme o momento, o sapato pode ser a caminha de uma rãzinha que entra pela janela, pode ser um barquinho que bóia em uma poça d´água e tem dias em que o sapato voa para parar um trem. Esse é um sapato com vocação para herói: quer fazer um feito que marque a História de Mariana e seus pais. Enquanto isso a mãe da Mariana está preocupada com o que todos acharão de uma menina com um só sapato no pé.
Os sapatos tem um problema: tem uma função de calçar pés descalços e só de vez em quando podem fugir para atos heróicos. Terá o sapato parado o trem? Ou simplesmente o sapato deu uma cambalhota e passou ao largo do trilho do trem? Será que uma criança pegou o sapato voador e fez dele um bote salva-vidas de uma meia nova?
POR SUELY LAITANO NASSIF
Era assim muito pequena...
naquele tempo
que todos pensam que nós nada pensamos.
tinha um ano e meio...quando me importei
com o vento...
com a fumaça...
com o desconforto da minha mãe...
com as idéias que meu pai tinha na cabeça...
tentei arranjar um jeito usando o que tinha
para resolver o problema...
sem saber ainda de todas as possibilidades...
que meu sapatinho poderia ter....
mas as mil possibilidades vieram
como um arco-íris
de muitas cores...
vieram colorir e inundar a minha infância com muitas histórias...
Talvez, talvez.
Agora, essa mania de pôr e tirar os sapatos é mania que toda criança pequenina tem no seu tempo de carrinho e colo. Põe e tira, vai e volta. E ele volta magicamente, com as mãos enormes da mãe. Um gesto automático, que dá a entender que os sapatos tem imãs que atraem pezinhos gordinhos. Aí quando um dia ele não volta, a criança fica olhando o pé com ar de curiosidade.
Ué, para onde será que o sapato foi?
POR SUELY LAITANO NASSIF
É mesmo!!!
Mariana ficou com um sapatinho só...
que pode voltar... quem sabe...
como na história de Cinderela...
ali jogado...
pode ser achado por um príncipe...
e as histórias
formam assim uma grande roda de histórias...
As mães às vezes não entendem...
Conforme o momento, o sapato pode ser a caminha de uma rãzinha que entra pela janela, pode ser um barquinho que bóia em uma poça d´água e tem dias em que o sapato voa para parar um trem. Esse é um sapato com vocação para herói: quer fazer um feito que marque a História de Mariana e seus pais. Enquanto isso a mãe da Mariana está preocupada com o que todos acharão de uma menina com um só sapato no pé.
Os sapatos tem um problema: tem uma função de calçar pés descalços e só de vez em quando podem fugir para atos heróicos. Terá o sapato parado o trem? Ou simplesmente o sapato deu uma cambalhota e passou ao largo do trilho do trem? Será que uma criança pegou o sapato voador e fez dele um bote salva-vidas de uma meia nova?
POR SUELY LAITANO NASSIF
Era assim muito pequena...
naquele tempo
que todos pensam que nós nada pensamos.
tinha um ano e meio...quando me importei
com o vento...
com a fumaça...
com o desconforto da minha mãe...
com as idéias que meu pai tinha na cabeça...
tentei arranjar um jeito usando o que tinha
para resolver o problema...
sem saber ainda de todas as possibilidades...
que meu sapatinho poderia ter....
mas as mil possibilidades vieram
como um arco-íris
de muitas cores...
vieram colorir e inundar a minha infância com muitas histórias...
POR ANA LÚCIA BRANDÃO---------------------------------------------------------
Talvez, talvez.
Agora, essa mania de pôr e tirar os sapatos é mania que toda criança pequenina tem no seu tempo de carrinho e colo. Põe e tira, vai e volta. E ele volta magicamente, com as mãos enormes da mãe. Um gesto automático, que dá a entender que os sapatos tem imãs que atraem pezinhos gordinhos. Aí quando um dia ele não volta, a criança fica olhando o pé com ar de curiosidade.
Ué, para onde será que o sapato foi?
POR SUELY LAITANO NASSIF
É mesmo!!!
Mariana ficou com um sapatinho só...
que pode voltar... quem sabe...
como na história de Cinderela...
ali jogado...
pode ser achado por um príncipe...
e as histórias
formam assim uma grande roda de histórias...
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"Era assim muito pequena...
ResponderExcluirnaquele tempo
que todos pensam que nós nada pensamos."
Que tolos os adultos, não?
Pensou, sentiu, se importou, e resolveu fazer algo pra solucionar a situação!
Quanta coisa as crianças devem fazer imbuídas de sérios propósitos, que a nós, adultos, muitas vezes insensíveis, parecem "tolices de criança"...