São muitas as histórias de vento!!!
Na minha infância o vento era forte... muito forte...
era grande... era imenso.
Ele vinha assim de repente, varrendo tudo que via pela frente.
Tínhamos que conviver com ele,
as vezes só vento,
as vezes trazendo a chuva.
Depois do vento, depois da chuva...
sempre encontrávamos coisas no quintal.
Num desses dias, depois de passada a tormenta...
Querendo brincar no quintal molhado...
Tivemos uma surpresa!
Num canto do quintal
havia um amontoado grande...
que ficara preso nos galhos da amoreira.
Ficamos com medo de nos aproximar.
O que poderia ser aquilo?
Hesitei por uns instantes,
resolvi pegar um cabo de vassoura...
para com um empurrão aqui, outro ali...
deixar cair o amontoado que estava preso na árvore.
Caiu no chão pesadamente.
O que poderia ser aquilo?
Nesse instante, minha mãe chamou para o jantar...
Foi melhor assim... podia adiar o próximo passo.
No dia seguinte o volume com cara de coisa mais conhecida
Podia enfim ser desembrulhado.
Que surpresa!!!!
Era uma colcha de crochê... cuidadosamente confeccionada,
que seguiu conosco por muitos e muitos anos...
Esperei por muito tempo que alguém viesse reclamar por ela.
Mas como saber?
Como devolver o que o vento tinha trazido?
Meu coração sempre ficava apertado com esses pensamentos...
Sempre me perguntava:
Quem teria perdido aquela peça? Que significado teria?
Na minha infância o vento era forte... muito forte...
era grande... era imenso.
Ele vinha assim de repente, varrendo tudo que via pela frente.
Tínhamos que conviver com ele,
as vezes só vento,
as vezes trazendo a chuva.
Depois do vento, depois da chuva...
sempre encontrávamos coisas no quintal.
Num desses dias, depois de passada a tormenta...
Querendo brincar no quintal molhado...
Tivemos uma surpresa!
Num canto do quintal
havia um amontoado grande...
que ficara preso nos galhos da amoreira.
Ficamos com medo de nos aproximar.
O que poderia ser aquilo?
Hesitei por uns instantes,
resolvi pegar um cabo de vassoura...
para com um empurrão aqui, outro ali...
deixar cair o amontoado que estava preso na árvore.
Caiu no chão pesadamente.
O que poderia ser aquilo?
Nesse instante, minha mãe chamou para o jantar...
Foi melhor assim... podia adiar o próximo passo.
No dia seguinte o volume com cara de coisa mais conhecida
Podia enfim ser desembrulhado.
Que surpresa!!!!
Era uma colcha de crochê... cuidadosamente confeccionada,
que seguiu conosco por muitos e muitos anos...
Esperei por muito tempo que alguém viesse reclamar por ela.
Mas como saber?
Como devolver o que o vento tinha trazido?
Meu coração sempre ficava apertado com esses pensamentos...
Sempre me perguntava:
Quem teria perdido aquela peça? Que significado teria?
Suely Laitano Nassif
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ResponderExcluirdepois do vento,
depois da chuva
às vezes: só vento
tal qual colcha de chochê
num canto do quintal
o longo suspiro
do estar além.
saudade de nós
...."