"MARIANA nos convida para uma interessante jornada, emprestando-nos “seu olhar” para mostrar,
através da narrativa de seus pensamentos, sentimentos e emoções, tudo que existe além das “DIS-HABILIDADES”.
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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Pocoyo - Não Toque

Para Spitz, a aquisição da capacidade de dizer "não" é um grande evento da primeira época da vida: a conquista da primeira palavra que serve para dialogar e não só para designar um objeto.

No segundo ano de vida, o "não" teimoso da criança não significa que ela discorde do que está lhe sendo proposto ou imposto: a criança diz "não" para afirmar que, mesmo ao concordar ou obedecer, ela está exercendo sua própria vontade, a qual não se confunde com a do adulto.

O uso do sim e do não, no discurso de cada um de nós, pode ser um indicador psicológico valioso.

É preciso distinguir entre "sim" e "não"
- "objetivos", que têm a ver com a questão da qual se trata (quero ou não tomar café),
-"subjetivos", que expressam uma disposição de quem fala, em relação ao outro, sem levar em conta o que está sendo negado ou afirmado.

Se o "não" subjetivo é um grito de independência, o "sim" subjetivo é uma covardia, consiste em concordar para evitar os inconvenientes de uma negativa que aborreceria nosso interlocutor.

Fonte:
http://contardocalligaris.blogspot.com/2009/09/dificuldade-de-dizer-nao-ou-sim.html



Suely Laitano Nassif
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