Escrever me faz bem, prioritariamente.
Quando escrevo coloco para fora pensamentos e sentimentos inteiros e intensos, reorganizando-os, refletindo sobre o objeto da vez, construindo ou arrumando partes da minha vida.
A inspiração vem de muitas maneiras, principalmente quando estou tomando banho ou dirigindo meu carro, muitas vezes preciso mandar um recado para mim mesma a fim de não perder ideias, mando torpedos, recados para minha secretária eletrônica, e-mails para mim. Depende de onde estou e onde vou poder parar para escrever mais tarde.
Às vezes começo a escrever baseada numa frase que escutei ou li de alguém que admiro, algum amigo ou familiar, sento-me aqui, à frente do computador, lembro daquela frase ou ideia, penso na base, no que será o coração do que quero dizer, isso dura uns segundos, aí começo a colocar no “papel” tudo o que vêm a minha mente, deixo fluir, fluir, sem filtro algum.
A ideia vem inteira, dificilmente ela se completa depois, acho que sou bem simplista neste caso.
Quando estou escrevendo, converso comigo mesma, me pergunto se é isso mesmo que quero colocar, e o incrível é que as respostas vêm instantaneamente, como se eu tivesse duas mentes conversando dentro da minha cabeça. Muitas vezes sinto algumas sensações especiais, como por exemplo, quando falo de alguém muito especial para mim e meu coração palpita forte no peito. Ou quando estou desabafando e fico suando frio e ofegante.
Em alguns textos procuro ser subliminar, gosto do mistério das palavras, gosto de me enxergar nelas de maneira sutil e surpreendente. Amo brincar com as palavras e termos.
Ao terminar minha escrita, sempre, sempre releio pelo menos 2 vezes, a 1ª corrigindo a linguagem em nível de coerência e coesão, ortografia e gramática, a 2ª tentando ter um olhar de leitora, onde busco perceber se vou agradar quem ler ou se estou me fazendo entender.
Gosto de escolher a fonte, a cor, o tamanho, incluir fotos ou figuras, tudo harmonizado com a ideia principal. Isso é feito mesmo quando mando recadinhos para amigos, faço cartões de aniversário ou cartas profissionais.
Depois de concluído ou publicado, releio diversas vezes, em variados momentos, me importo com a perpetuação desta escrita, por isso gosto de revisitá-la também depois de algum tempo. E dificilmente tenho vontade de mudá-la. Isso é incrível, é a confirmação de que escrevo com fidelidade ao que penso e sinto.
Quer me agradar? Comente um texto meu, nem que seja pessoalmente, mesmo que seja uma crítica, me faz entender se o que é tão importante para mim, também o é para alguém.
Escrever é registrar marcas da minha alma e perpetuar minha existência.
É maravilhoso!
Renata Siqueira
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